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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009




Fátima Bernardes

Fátima Gomes Bernardes Bonemer nasceu em 17 de setembro de 1962, no Rio de Janeiro. Filha do militar Amâncio Bernardes e da dona de casa Eunice Bernardes, Fátima Bernardes passou a infância e adolescência no Méier, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Formou-se em jornalismo, em 1983, pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ.

Fátima Bernardes dedicou-se 17 anos ao balé clássico. Estudou com professores do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e chegou a dar aulas para crianças. Ao entrar na faculdade de jornalismo, pensava em trabalhar em mídia impressa, escrevendo sobre assuntos relacionados à dança. Em 1983, ano de término da faculdade, foi free-lancer do jornal O Globo, que a contratou dois anos depois como repórter do Jornal de Bairros.

Em 1986, Fátima Bernardes soube que a Rede Globo estava selecionando recém-formados para um curso de telejornalismo. Participou da seleção e conseguiu uma vaga no curso. Durante o primeiro mês, trabalhou como estagiária do Fantástico, mantendo o emprego no jornal O Globo. Ao final do curso, ao saber que seria contratada pela emissora, deixou o jornal. Em 1987, foi escalada para substituir a apresentadora Liliana Rodrigues, do RJ-TV – 3ª edição, grávida na época. Como repórter, realizava matérias para os diversos telejornais da emissora, com mais freqüência para o Jornal da Globo e para o Hoje.

Em maio de 1989, entrou no lugar de Leila Cordeiro no Jornal da Globo, dividindo a apresentação do telejornal com Eliakim Araújo. Pouco tempo depois, o jornalista foi substituído por William Bonner, com quem Fátima Bernardes viria a se casar. No Jornal da Globo, os jornalistas redigiam e editavam os textos das reportagens que eram levadas ao ar. Os dois permaneceram juntos à frente do telejornal até 1993. Uma das coberturas marcantes realizadas por Fátima Bernardes nesse período foi o naufrágio do Bateau Mouche, no reveillón de 1989.

O ano de 1992, anterior à saída do Jornal da Globo, rendeu bons resultados profissionais para a jornalista. Ela recebeu o prêmio de revelação feminina da TV, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o prêmio de revelação jornalística da TV, pela Editora Bloch. Destacou-se pelas coberturas realizadas sobre o Carnaval Globeleza, a Rio-92 e por sua estréia no esporte nas Olimpíadas de Barcelona, ao lado de Fernando Vannucci e Valéria Monteiro, presenciando as conquistas das medalhas brasileiras do vôlei masculino, de Gustavo Borges na natação e de Rogério Sampaio no judô.

Fátima Bernardes também cobriu, em 1992, a passagem do furacão Andrew, em Miami. Ela estava de férias na Disneyworld e fez sua estréia como correspondente internacional. Foi localizada pelo departamento de jornalismo da Rede Globo e, junto a uma equipe deslocada da sucursal de Nova York, acompanhou os destroços provocados pelo furacão, enviando reportagens exclusivas para o Brasil.

Em 1993, foi convidada por Alberico Souza Cruz, então diretor de jornalismo da Rede Globo, para apresentar o Fantástico ao lado de Valéria Monteiro e Celso Freitas. No programa de variedades, dirigido por Luis Nascimento, além da apresentação, acumulava a tarefa de produzir matérias especiais e reportagens de rua, as quais não abria mão de realizar.

Fátima Bernardes participou duas vezes da cobertura do desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro, em 1992 e em 1994. Na última, dividiu a cabine de narração com Fernando Vannucci no ano em que a Rede Globo decidiu abrir mão de comentaristas na transmissão. Em 1994, também acompanhou a conquista do tetracampeonato da seleção brasileira de futebol, na Copa do Mundo dos Estados Unidos. Ela integrou a equipe de jornalismo enviada aos Estados Unidos, ao lado de Carlos Nascimento, Tino Marcos, Roberto Cabrini e Pedro Bial, entre outros.

Em 1996, deixou o Fantástico para assumir a função de apresentadora e editora-chefe do Jornal Hoje, que completava 25 anos no ar. Nesse mesmo ano, Fátima Bernardes recebeu o prêmio de melhor apresentadora de TV pela Agência TV Press.

Em abril de 1997, retornou à apresentação do Fantástico até receber a licença-maternidade, devido à gravidez de seus trigêmeos. Fátima Bernardes ficou afastada da Rede Globo até o início de 1998. No final de março deste ano, retornou ao trabalho dividindo a apresentação do Jornal Nacional com William Bonner.

Após 12 anos na Rede Globo, convidada por Evandro Carlos de Andrade, então diretor da Central Globo de Jornalismo, ela passou a ocupar o cargo de apresentadora do Jornal Nacional. As pesquisas de opinião realizadas pela Rede Globo, com o objetivo de auxiliar na decisão de quem ocuparia o lugar de Lilian Witte Fibe, apontaram seu nome como preferido entre os demais profissionais.

Desde 1998, Fátima Bernardes desempenha a função de apresentadora e editora do Jornal Nacional. Sempre que possível, faz reportagens. Em 1998, não foi à Copa do Mundo na França, mas conseguiu uma entrevista exclusiva com o jogador Ronaldo, após a derrota do Brasil para a França na final. Quatro anos depois, voltou a cobrir o campeonato mundial de futebol e registrou mais um título brasileiro da seleção de futebol. Fátima Bernardes foi eleita a “musa da Copa”, título dado pelos próprios jogadores brasileiros. Em 2006, voltou a cobrir uma Copa do Mundo.

Em 2004, nas eleições dos Estados Unidos para presidente, Fátima Bernardes apresentou o Jornal Nacional de Washington. O fato se repetiu em 2006, durante a cobertura das eleições, durante a Caravana JN, e em 2007, com a visita do papa Bento XVI ao Brasil.

Desde 2005, Fátima Bernardes é também editora-chefe do Globo notícia, telejornal exibido diariamente em rede nacional, em edições curtas de aproximadamente quatro minutos, sobre os últimos acontecimentos do Brasil e do mundo. Recebeu o prêmio de apresentadora de telejornal pelo Troféu Imprensa, em 2003 e 2006, e o prêmio Qualidade Brasil, em 2004.

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